GCM de Mogi Mirim acusado de estupro de vulnerável
- 06/12/2024
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Delegacia de Polícia de Mogi Mirim investiga um caso de estupro de vulnerável ocorrido em 22 de novembro deste ano na Casa de Passagem Travessia, instituição de acolhimento localizada na região do Mirante. O principal suspeito do crime é um agente da Guarda Civil Municipal (GCM) que, no momento dos fatos, realizava um acompanhamento institucional no local.
De acordo com o boletim de ocorrência registrado no dia 26 de novembro, a vítima é um homem adulto com déficit intelectual e esquizofrenia, residente da casa de acolhimento. O crime veio à tona após a vítima relatar os acontecimentos para os profissionais que o assistem. Segundo o relato, o suspeito teria levado a vítima ao banheiro da instituição, onde o abuso teria ocorrido.
Conforme descrito no registro policial, o suspeito e uma guarda municipal feminina chegaram à Casa de Passagem Travessia para acompanhar o acolhimento de uma nova pessoa. Em determinado momento, a psicóloga da instituição notou a ausência da vítima e do agente investigado. Ambos foram encontrados juntos no banheiro da unidade.
Embora a vítima não tenha relatado nada imediatamente, as imagens das câmeras de segurança confirmaram a entrada dos dois no local, além de ações suspeitas do agente, como observar o corredor antes de fechar a porta. O vídeo revelou que o suspeito e a vítima permaneceram no banheiro por cerca de seis minutos.
Dias depois, o residente informou à equipe que, durante o episódio, o agente expôs seu órgão genital e o constrangeu. A vítima, segundo os registros, demonstrou resistência ao ato.
Investigação em andamento
Após o relato da vítima, a Guarda Civil Municipal foi acionada, e o caso foi comunicado à Polícia Civil. Até o momento, o delegado titular analisa o material colhido para determinar as providências legais cabíveis.
A denúncia se baseia no artigo 217-A do Código Penal, que considera estupro de vulnerável a prática de atos libidinosos contra pessoas que, por enfermidade ou deficiência mental, não possuem discernimento necessário ou condições de oferecer resistência.
A Prefeitura de Mogi Mirim foi contatada para esclarecimentos sobre o caso e informou que colabora com as investigações. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.
Fonte: Portal da Cidade Mogi Mirim